segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sobre a morte...

A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta. Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor.
Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranqüilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recorda-la, veja-a feliz e refeita.
A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz.

"A morte é só uma mudança de estado.
Depois dela, passamos a viver em outra dimensão"

Zíbia Gasparetto
Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.

Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade

Zíbia Gasparetto

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Parceria espiritual


Gosto muito de ler a revista zen e vi um artigo de Isabel Costa que me despertou a atenção e quis partilhar com todos vós.
"Com os pareceiros espirituais, não competimos, aprendemos a cooperar, criar harmonia e reverenciar a vida. Apoiam-se no crescimento mútuo e ambos se esforçam por mudar as partes assustadas da sua personalidade. Nenhum relacionamento, por muito banal que possa parecer é algo casual, todos são conexões da sua alma e, nesta vida, a sua improtÂncia pode ser 'maior' ou 'menor', mas todos fazem parte destes vínculos de muitas vidas. Há alguns aspectos muito importantes a ter em conta no desenvolvimento de uma parceria espiritual:
1º Compromisso
comigo mesma. O meu crescimento interior é a minha prioridade, o que significa não culpar os outros, não ser vítima, deixar a necessidade de ter razão ou de ser admirado, deixar o drama emociaoal.
2º Coragem para ir além do ego, ser íntrigo e responsável pelos meus sentimentos, palavras e acções.
Compaixão por todos os seres, pois todos temos dificuldades a superar.
4ª Acção consciente, analisando as minhas intenções, agir pelo lado positivo para todas, confiar em Deus.
5º Reverência por qualquer forma de vida, honrando a essência sagrada de tudo o que existe, desde um grão de areia até uma montanha, desde um criminoso até um santo, entrar em contacto com o interior sagrado de cada um. A reverência é uma percepção da alma e implica desafiar conceitos e valores de um mundo baseado nos cinco sentidos. ReverÊncia requer todos os atributos mencionados anteriormente."
Zen, Fevereiro 2010


Reflicto que tenho esquecido de princípios fundamentais para o meu desenvolvimento espiritual, nomeadamente do compromisso que tenho comigo própria e que tenho vindo a culpar ao meu trabalho. Desculpas e mais desculpas que só me magoam. E depois as consequÊncias é estar a perder o meu brilho e luz, estar tao em baixo sem nenhuma necesside... Mas é o compromisso que hoje tenho que aplicar e por de parte o meu ego. Organizar o meu tempo, de modo que tenha pelo menos uma hora só para mim, para as coisas que eu gosto... Que todos tenham essa parceria espiritual e não se esqueçam do compromisso que têm de ter convosco próprios.

Namastê
Abraço de luz para todoas